O ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Marun, declarou hoje que causou "estranheza" a decisão do ministro do Supremo, Luís Roberto Barroso, de autorizar a quebra de sigilo bancário de Michel Temer no inquérito dos Portos, "justamente em um momento em que Temer busca combater a violência", em referência à intervenção federal no Rio e à agenda se segurança pública do Planalto. Para Marun, "querem enfraquecer o comandante" (Temer) na "guerra contra o crime".

As declarações foram feitas depois que o ministro, escalado por Temer, se reuniu, na noite anterior, na casa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), com os líderes do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), e no Congresso, André Moura (PSC-SE). "Todos foram unânimes na reação de estranheza porque parece que, no momento em que o governo precisa estar forte para enfrentar o crime, busca-se enfraquecer o comandante através da inclusão dele no inquérito da Odebrecht e, agora, a quebra do sigilo", disse Marun à imprensa. (Com G1)

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