A ativista dos direitos das mulheres Maria da Penha Maia Fernandes, que dá nome à lei que coíbe atos de violência doméstica contra a mulher, foi incluída ontem no Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos (PPDDH) do Governo do Ceará. A medida foi tomada a pedido feito pela ministra Cida Gonçalves (Mulheres), ao governador do Ceará, Elmano de Freitas, ao visitar Fortaleza na última segunda-feira, quando o governo cearense declarou como patrimônio histórico do estado a casa onde a ativista morou, na capital do Estado. Na rede social X, o governador disse que soube das ameaças sofridas por Maria da Penha por grupos de comunidades digitais que disseminam ódio contra as mulheres, que classificou como “ações repugnantes e inadmissíveis”. Em nota, o Ministério das Mulheres explicou que novas fake news publicadas em redes sociais com uma versão falsa de que a farmacêutica teria sofrido um assalto, e não sido vítima de tentativas de feminicídio pelo ex-marido.

Tomei conhecimento das ameaças sofridas pela ativista Maria da Penha por grupos de comunidades digitais que disseminam ódio contra as mulheres. São ações repugnantes e inadmissíveis. (+)

— Elmano de Freitas (@elmanooficial) June 7, 2024

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