Mandetta 'cruzou a linha da bola' e 'merecia cartão' afirma Mourão

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Mandetta 'cruzou a linha da bola' e 'merecia cartão' afirma Mourão
Mourão em live: 'se não pode buscar implementar aquilo que julga correto, para que ser presidente?'
Fazendo uma analogia ao jogo de polo, o vice-presidente Hamilton Mourão disse hoje em live do Estadão que o ministro Luiz Henrique Mandetta (Saúde) "cruzou a linha da bola" na entrevista ao Fantástico no último domingo. À TV Globo, o ministro quando cobrou uma "fala única" do governo sobre a Covid-19 e justificou: "O brasileiro não sabe se escuta o ministro da Saúde, o presidente, quem é que ele escuta". "Acho que ele cruzou a linha da bola. Não precisava ter dito determinadas coisas", disse Mourão. "Cruzar a linha da bola é uma falta grave no polo. Nenhum cavaleiro pode cruzar na frente da linha da bola", explicou. Para o general, "ele fez uma falta" e "merecia um cartão". 
 
Indagado se o ministro deve ser trocado, o general afirmou tirar um ministro ou não "é uma decisão do presidente". "Eles ficam até que perdem a confiança do presidente. Existe muito tititi, mas julgo que o presidente não deve mudar ministro nesse momento. Cabe mais uma conversa ali, chamar ele e dizer para eles acertarem a passada, para que as coisas sejam discutidas intramuros e não via imprensa", declarou.

 

Mourão considera que a crise do coronavírus está sendo politizada e disse que Bolsonaro tem "extrema preocupação" com a população desassistida. "O vírus está sendo politizado. Está acontecendo em outros países do mundo. Fruto da polarização aqui no Brasil. O vírus tem sido usado desta forma. Não critico governadores, mas destaco aqui que o ex-presidente dos EUA Lyndon B. Johnson em 1964 teria declarado numa entrevista que se um homem, ao assumir a Presidência, não pode fazer o que julga correto, para que ser presidente?"



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Postado por: Marco Eusébio, 14 Abril 2020 às 11:45 - em: Principal


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