Neste ano em que o Brasil celebra 50 anos de relações diplomáticas com a China, mais 38 plantas frigoríficas brasileiras – cinco em Mato Grosso do Sul – foram habilitadas para vender carnes ao país asiático, conforme comunicado da Administração-Geral de Aduanas da China (GACC) enviado ontem ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Dos 38 frigorídicos habilitados, oito são abatedouros de frango, 24 de bovinos, um estabelecimento bovino de termoprocessamento e cinco entrepostos, algo inédito com o comércio da China, dos quais um é de bovino, três de frango e um de suíno. Os frigoricos habilitados em MS são todos de bovinos: dois da JBS (Campo Grande e Naviraí), Boibras (São Gabriel do Oeste), Marfrig (Bataguassu) e Prima (Cassilândia). “Esse é um momento importante para os dois lados. A China que vai receber carnes de qualidade com preços competitivos, garantindo produtos a sua população, e ao Brasil a certeza de geração de emprego, oportunidade e crescimento da economia brasileira. É um dia histórico na relação comercial Brasil-China, um dia histórico para nossa agropecuária”, declarou em nota no site do Mapa o ministro Carlos Fávaro. A China é o principal destino das exportações brasileiras de carne bovina, suína e de frango, se destacando como maior parceiro comercial para proteína animal. Em 2023, o país asiático importou 2,2 milhões de toneladas de carnes do Brasil, ultrapassando mais de US$ 8,2 bilhões.

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