Ao proferir a sentença que condenou o presidente da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul, Francisco Cezário de Oliveira, a quatro anos e cinco meses de prisão em regime semi-aberto e a devolver R$ 56,6 mil à FFMS; o juiz da 1ª Vara Criminal de Campo Grande Paulo Afonso de Oliveira, acendeu o refletor num dos túneis que levaram o futebol estadual da condição de destaque nacional a decadência contínua nas últimas décadas até o fundo do fosso que separa os torcedores da cartolagem. A torcida, agora, é para que o Ministério Público e a Polícia Ferderal não tirem os times de campo e elucidem toda a responsabilidade sobre a falência financeira do Operário e Comercial. Se fosse ao menos transferida para os verdadeiros responsáveis as dívidas que deixam os dois tradicionais clubes da Capital no rebaixamento eterno, a torcida poderá começar a comemorar o pontapé inicial de um novo jogo do futebol regional que valerá a pena assistir.