Lula viajou para Roma e será recebido pelo Papa Francisco no Vaticano nesta quinta-feira, dia 13. Conforme a coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo o encontro foi intermediado pelo presidente da Argentina, Alberto Fernández. No Twitter, Lula anunciou na semana passada afirmou vai visitar o papa "para agradecer não só pela solidariedade que teve comigo em um momento difícil, mas sobretudo pela dedicação dele ao povo oprimido" e diz que também quer "debater a experiência brasileira no combate à miséria." A defesa do petista pediu à Justiça Federal de Brasília o adiamento de seu depoimento no âmbito da Operação Zelotes. Em ofício ao representante da Santa Sé e do papa no Brasil, o núncio apostólico Dom Giovanni D'Aniello, o príncipe e deputado federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL-SP) questionou a visita do ex-presidente ao papa frisando que Lula é "condenado em três instâncias por corrupção" e responde a mais "nove processos na Justiça brasileira por corrupção, peculato e outros tantos crimes que sacrificaram sobretudo os mais pobres". Luiz Philippe diz ainda que sua saída do país "apresenta um retardo no cumprimento de processos judiciais dos quais é réu" e indaga, "respeitosamente, se Sua Santidade não teme pela imagem da Santa Igreja".

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