Líder do PSL recua após falar em 'implodir' Bolsonaro, mas a guerra interna continua
Cleia Viana/Agência Câmara
O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO), recuou depois da repercussão ontem da gravação em que em reunião com deputados do partido xingou o presidente Jair Bolsonaro e afirmou que iria "implodir" o presidente (leia aqui). À imprensa, Waldir afirmou que a declaração foi feita em um "momento de emoção". Conforme o G1, indagado se a crise passou, Waldir respondeu: "Nós somos Bolsonaro. Nós somos que nem mulher traída. Apanha, não é? Mas mesmo assim ela volta ao aconchego". Na sequência, disse ser possível "pacificar" a bancada e assegurou que os 53 deputados votarão "integralmente" conforme os interesses do governo. "Não tem nenhuma ruptura, não tem nenhuma perseguição, não tem nada", completou. Porém, depois das ofensas disparadas, da derrota dos bolsonaristas na disputa pela bancada e da reação do Planalto despachando Joice Hasselmann da liderança do governo no Congresso, as feridas seguem abertas e também uma cratera que separa o PSL comandado por Luciano Bivar e o seguidores de Bolsonaro.
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Postado por: Marco Eusébio, 18 Outubro 2019 às 09:00 - em: Principal