Os deputados federais Felipe Rigoni (PSB-ES) e Tabata Amaral (PDT-SP), e o senador Alessandro Vieira (Rede-SE), pediram ao Tribunal de Contas da União (TCU) ontem para apurar possíveis irregularidades nas compras de alimentos do governo federal em 2020, após reportagem do site Metrópoles revelar gastos de R$ 1,8 bilhão, 20% maiories do que no ano de 2019. A notícia chamou a atenção apontando gastos milionários de mais de R$ 15 milhões em leite condensado, R$ 16,5 milhões em batata frita, R$ 13,4 milhões em barras de cereais e R$ 12,4 mi em ervilha em conserva. O fato de leite condensado ser um doce apreciado pelo presidente Jair Bolsonaro no café da manhã, repercutiu no noticiário político e nas redes sociais. "Em meio a uma grave crise econômica e sanitária, o aumento de gastos apontado pelas matérias é absolutamente preocupante, tanto pelo acréscimo de despesas como pelo caráter supérfluo de muitos dos gêneros alimentícios mencionados", escreveram os congressistas, frisando que: "Além do princípio da moralidade, o aumento vertiginoso dos gastos com alimentos – muitos dos quais inequivocamente supérfluos, repita-se – choca-se com outros princípios enunciados pelo art. 70 da Carta Maior". (Com Metrópoles e Estadão)

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