Justiça nega indenização a aposentada insatisfeita com serviço de cartomante
Euler Júnior/Estado de Minas Reprodução
Uma aposentada buscou ajuda de uma cartomante para reatar o casamento e, insatisfeita, acionou a Justiça contra a vidente pedindo indenização, mas não conseguiu nem uma coisa nem outra. O marido saiu de casa em 2010. Cansada de esperar, a mulher acionou a Justiça em junho de 2012 pedindo R$ 6,3 mil por danos morais e compensação por perda material, pois ficou endividada com empréstimos para pagar o serviço. Depois disso o homem voltou para casa, e a cartomante declarou que seu trabalho foi cumprido. A cliente alegou que o marido voltou, mas não para a relação conjugal. Não teve jeito. O pedido da senhorinha de Ipatinga (MG) foi negado pelo relator do caso no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG). "Caso se considerasse que qualquer desentendimento enseja dano moral, assistiríamos a uma banalização desse instituto, e a vida em sociedade se tornaria inviável", justificou o desembargador Pedro Bernardes. (Com Estado de Minas)
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Postado por: Marco Eusébio, 05 Maio 2017 às 17:00 - em: Principal