Depois de três dias de julgamento que terminou na noite anterior, a 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande condenou o empresário Jamil Name Filho, o Jamilzinho, a 23 anos e seis meses de prisão e ao pagamento de 60 dias de multa pela morte do estudante de direito Matheus Coutinho Xavier, em abril de 2019, e por posse ilegal de arma de fogo, um fuzil usado no crime. Também foram condenados o policial civil aposentado Vladenilson Olmedo e o ex-guarda municipal Marcelo Rios. Após a leitura da sentença pelo juiz Juiz Aluízio Pereira dos Santos, os advogados de defesa dos três pediram para constar em ata que discordavam da decisão e que vão recorrer à segunda instância. O júri considerou que o empresário, acusado de chefiar uma organização criminosa em Campo Grande, “encomendou” a morte do pai do estudante, o capitão reformado da Polícia Militar, Paulo Xavier, e que Matheus acabou sendo assassinado por engano pelos pistoleiros contratados da milícia que seria gerenciada por Olmedo e Rios, conforme investigação feita pela operação Omertà. (Com G1MS)

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