O juiz Eduardo Batista Vargas, da 2ª vara do Trabalho de Bento Gonçalves (RS), usou a linha do tempo do Google Maps ao julgar um pedido de vínculo de emprego e constatou que tanto o reclamante como suas testemunhas estavam mentindo, quando afirmavam que o homem prestou serviços cuidando do depósito de verduras, cujo proprietário negava tê-lo contratado. Uma das testemunhas disse que também teria prestado serviços no mesmo depósito, durante o período de setembro a dezembro de 2019. O dono do depósito afirmava que o suposto empregado era, na verdade, vendedor de hortifrútis para seu estabelecimento e que não trabalhou para ele, assim como sua testemunha. Diante da dúvida, o juiz resolveu usar a ferramenta "linha do tempo" do aplicativo Google Maps, que mostra os lugares visitados pelo usuário, com base no histórico de localização. A testemunha que alegou ter trabalhado para o empregador concedeu seu aparelho celular para verificação, em audiência, e os dados mostraram que no período que ela disse que prestava serviços no depósito de verduras do réu, comparecia diariamente em outro endereço, o que foi constatado por oficial de justiça. Leia mais aqui no site Migalhas jurídicas. 

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