O juiz José Henrique Neiva de Carvalo, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogênos de Campo Grande, determinou o bloqueio de R$ 101 milhões em bens de duas empresas e oito pessoas, dentre elas o ex-prefeito e senador Nelsinho Trad (PSD), o empresário João Amorim, dono da empreiteira Proteco, e a ex-deputada estadual Maria Antonieta Amorim, que foi casada com Nelsinho e é irmã do empresário, informa o Campo Grande News. A decisão tem por base ação movida pelo Ministério Público Estadual (MPE) em investigação sobre suposto enriquecimento ilícito dos envolvidos na concessão do serviço de tratamento de lixo da Capital. O site diz que o MP-MS acusa Nelsinho de ter recebido R$ 29 milhões que teriam sido usados para comprar, em acordo com a ex-esposa, a Fazenda Papaguaio, em Porto Murtinho, sequestrada pela decisão judicial. A assessoria jurídica do senador declarou ao site que é "totalmente infundada a ligação que se quer fazer entre o procedimento licitatório e a aquisição desta fazenda". Além disto, afirma em nota que "a presente licitação já foi amplamente discutida e houve demonstração de lisura do procedimento, inclusive pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça)". Cabe recurso.

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