O juiz federal juiz Marcelo Bretas, do Rio de Janeiro, condenou Eike Batista a 30 anos de prisão e a pagar multa de R$ 53 milhões, por corrupção ativa por pagar US$ 16,5 milhões de propina ao ex-governador Sérgio Cabral. Na ação movida pelo MPF, Bretas também condenou o ex-braço-direito de Eike e ex-vice-presidente do Flamengo, Flavio Godinho, a 22 anos de prisão; Cabral a mais 22 anos e oito meses de prisão; e a ex-primeira dama Adriana Ancelmo a mais quatro anos e seis meses, informa O Globo. Bretas diz, na sentença, que a "arquitetura criminosa foi engendrada pela própria empresa (de Eike), sendo de muito difícil detecção para os órgãos de investigação, e não por acaso durante muitos anos o condenado logrou evitar fossem tais esquemas criminosos descobertos e reprimidos. Trata-se de pessoa que, a despeito de possuir situação financeira abastada, revelou dolo elevado em seu agir". Em abril, Eike deixou o cárcere e foi para a prisão domiciliar, por decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo.

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