Jogo de futebol termina com 73 mortos no Egito
Reuters/G1 ReproduçãoPelo menos 73 mortos e mais de mil feridos foi trágico resultado de um jogo de futebol no Egito. "É o maior desastre da história do futebol egípicio", disse o vice-ministro da Saúde, Hesham Sheiha, à TV estatal, ao confirmar o fúnebre placar. A confusão aconteceu ao término de uma partida na cidade de Port Said, em que o dono da casa Al Masry venceu de virada por 3 a 1 o Al Ahly, do Cairo, a capital distante 200 km. Os clubes tem antigo histórico de confusão entre seus torcedores, que hoje ultrapassou todos os limites do que se pode chamar de rivalidade. A cada gol, torcedores da casa provocavam e atacavam os visitantes com pedras, garrafas e fogos de artifício usados como armas. O jogo chegou a ser interrompido porque alguns invadiram o gramado e agrediram jogadores e equipe técnica do time visitante, que até então estava invicto. Ao apito final, as torcidas invadiram o campo que virou praça de guerra. O policiamento foi pequeno para evitar. Jogadores do time visitante se esconderam no vestiário para fugir aos covardes ataques e tiveram de ser levados para um quartel para ficarem livre da fúria dos marginais. Dentre eles, o atacante brasileiro Fábio Júnior, ex-jogador do Vasco e do Flamengo. Para provar que não são melhores do que os rivais, no Cairo, torcedores do time derrotado botaram fogo no estádio após o jogo. "Este é um dia negro para o futebol. Uma situação tão catastrófica é inimaginável e não deveria acontecer", disse presidente da Fifa, Joseph Blatter, ao comentar a tragédia. A Federação de Futebol do Egito anunciou que o campeonato nacional do país está suspenso por prazo indeterminado, informaram agências internacionais.
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Postado por: Marco Eusébio, 01 Fevereiro 2012 às 20:19 - em: Papo de Arquibancada