Jogadores da seleção dizem ser 'contra a organização', mas vão jogar a Copa América
Lucas Figueiredo/CBF
Depois do suspense iniciado na semana passada, os jogadores da seleção brasileira de futebol cumpriram a promessa de se pronunciar sobre a Copa América no Brasil após o jogo contra o Paraguai pelas eliminatórias da Copa do Mundo. Mas o que parecia "bomba" foi só um traque. No manifesto publicado pelos atletas nas redes sociais na noite anterior, a manifestação se resume na frase final: "Somos contra a organização da Copa América, mas nunca diremos não à Seleção Brasileira". O próximo passo é participar do torneio que começa no próximo domingo, quando o time de Tite vai encarar a Venezuela no estádio Mané Garrincha, em Brasília.
Leia a íntegra:
"Quando nasce um brasileiro, nasce um torcedor. E para os mais de 200 milhões de torcedores escrevemos essa carta para expor nossa opinião quanto a realização da Copa América.
Somos um grupo coeso, porém com ideias distintas. Por diversas razões, sejam eles humanitárias ou de cunho profissional, estamos insatisfeitos com a condução da Copa América pela Conmebol, fosse ela sediada totalmente no Chile ou mesmo no Brasil.
Todos os fatos recentes nos levam a acreditar em um processo inadequado em sua realização.
É importante frisar que em nenhum momento quisemos tornar essa discussão política. Somos conscientes da importância da nossa posição, acompanhamos o que é veiculado pela mídia e estamos presentes nas redes sociais. Nos manifestamos, também, para evitar que mais notícias falsas envolvendo nossos nomes circulem à revelia dos fatos verdadeiros.
Por fim, lembramos que somos trabalhadores, profissionais do futebol. Temos uma missão a cumprir com a histórica camisa verde amarela pentacampeã do mundo. Somos contra a organização da Copa América, mas nunca diremos não à Seleção Brasileira."
— Alisson Becker (@Alissonbecker) June 9, 2021
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Postado por: Marco Eusébio, 09 Junho 2021 às 10:00 - em: Papo de Arquibancada