O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, concedeu neste domingo "perdão completo e incondicional" a seu filho Hunter Biden, que foi condenado no início de 2024 por mentir sobre seu uso de drogas ao comprar uma arma, o que é considerado crime nos EUA, além de ter se declarado culpado em um outro julgamento sobre fraude fiscal. Depois de repetir várias vezes que não iria interferir nos problemas judiciais do filho, Biden afirmou em comunicado que “nenhuma pessoa razoável que analise os fatos dos casos de Hunter pode chegar a qualquer outra conclusão além de que ele foi alvo apenas porque é meu filho – e isso está errado”.

Em uma rede social, o presidente eleito Donald Trump criticou e classificou o indulto concedido pelo democrata ao filho, classificando a decisão como "desvio judicial". Porém, o próprio Trump, também perto do fim do mandato, em 2020, concedeu clemência ao sogro de sua filha Ivanka Trump, Charles Kushner, pai de Jared Kushner, que havia sido condenado a dois anos de prisão em 2005, por sonegação fiscal, doações ilegais de campanha e coação de testemunhas. Recentemente, Trump afirmou que pretende nomear o ex-condenado Charles Kushner para ser embaixador na França. (Com O Globo e Folha)

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