O IBGE divulgou hoje nova previsão para a safra de cereais, leguminosas e oleaginosas para este ano, realizada em fevereiro, que estima produção de 298 milhões de toneladas em 2023, previsão 1,3% menor (ou 3,9 milhões de t a menos) do que a estimada na pesquisa anterior, de janeiro. A redução deve-se principalmente à estiagem provocada pela La Niña, no Rio Grande do Sul, terceiro maior produtor de grãos do país. Apesar disso, a safra deste ano deve ser 13,3% superior (34,9 milhões de t. a mais) à observada no ano passado. O recuo de janeiro para fevereiro deve-se principalmente à redução das previsões nas safras de soja (-1,7% em relação a janeiro), arroz (-2,5%), milho 1ª safra (-2,5%) e milho 2ª safra (-0,4%). Mesmo assim, esperam-se aumentos, em relação a 2022, nas safras de soja (21,3%), milho (10,2%) e algodão herbáceo (1,4%). “A safra [de 298 milhões de t] é recorde na série histórica do IBGE. As produções de soja e de milho também são recorde na série histórica”, diz o pesquisador do instituto, Carlos Barradas. Por outro lado, são esperadas quedas nas safras de lavouras como o arroz (-6%) e o trigo (-13,8%). (Com Agência Brasil)