Governo de Minas confirma quarta morte por síndrome ligada a cerveja contaminada

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Governo de Minas confirma quarta morte por síndrome ligada a cerveja contaminada
Além da Belorizontina, ministério identificou monoetilenoglicol e dietilenoglicol em outra sete marcas da Cervejaria Backer

Chegou a quatro o número de mortes relacionadas com a síndrome nefroneural causada pelo consumo de cerveja contaminada em Minas Gerais, com mais dois casos, de uma mulher e de um homem de 89 anos, anunciados ontem pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). Apenas a morte de Pachoal Dermatini Filho, de 55 anos, está confirmada como intoxicação pelo dietilenoglicol. A confirmação das outras três ainda depende do resultado de análises laboratoriais. Outros 18 casos de intoxicação foram notificados, quatro confirmados e catorze ainda sob investigação. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou uma nota informando que identificou a presença de monoetilenoglicol e dietilenoglicol em oito produtos da Cervejaria Backer: as marcas Belorizontina, Capixaba, Capitão Senra, Pele Vermelha, Fargo 46, Backer Pilsen, Brown e Backer D2. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) proibiu a comercialização e o fornecimento de cervejas produzidas pela Backer. A cervejaria apresentou à Justiça um vídeo com um suposto indício de sabotagem nos barris de monoetilenoglicol, substância usada em serpentinas de resfriamento da cervejaria. O vídeo foi anexado ao pedido da Backer para retomar as atividades na empresa.



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Postado por: Marco Eusébio, 17 Janeiro 2020 às 12:45 - em: Principal


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