O deputado federal Geraldo Resende (PSDB-MS) acionou o coordenador Arildo Alves Âlcantara, do Distrito Sanitário Especial Indígena de Mato Grosso do Sul (DSEI-MS), o promotor Marcelo José da Silva, do Ministério Público Federal de Ponta Porã; e o secretário estadual de Saúde, Maurício Simões, por meio do Comitê Estadual de Morte Materna e Infantil, solicitando uma investigação rigorosa tão logo soube da morte da indígena gestante de 40 semanas Lalinda Duran, de 37 anos, e do feto dela, na aldeia Potrero Guaçu, em Paranhos, município de fronteira com o Paraguai. A morte da mãe e do bebê, no dia 14 deste mês, ocorreu, supostamente, por demora no atendimento na área de saúde indígena responsabilidade dos DSEI's.  “Se constatada a veracidade das denúncias que estão sendo feitas pela comunidade indígena, essa morte é um retrato da negligência das instituições que deveriam cuidar das mulheres residentes nas aldeias indígenas do nosso Estado”, disse Resende, que promete entregar um documento à Comissão Especial sobre a Violência Obstétrica e Morte Materna no Brasil, da Câmara, da qual é membro titular. Conforme o deputado, números de casos envolvendo a morte de crianças nos primeiros meses de vida "são assustadores". Além do episódio em Paranhos ele diz que há relatos sobre mortes de gestantes indígenas nas cidades de Caarapó e Dois Irmãos do Buriti. Leia mais detalhes aqui no site do parlamentar.