Melhor time na fase de grupos que despachou com méritos o São Paulo, nas quartas, e o Tijuana, nas oitavas, o Atlético Mineiro chegou à sua primeira final de Libertadores, no sufoco, mas, cá entre nós, merecia. Depois de perder por 2 a 0 na Argentina, o Galo entrou na rinha com a obrigação de fazer dois e não levar gol. E fez aos 3 minutos com Bernard. Porém, o placar classificava os argentinos. E só aos 50, nos acréscimos, quando parecia tudo perdido, Guilherme marcou e levou a decisão aos pênaltis. Dois perdidos pra lá, dois pra cá, e o goleiro Victor saiu heroi segurando a última cobrança feita por Maxi Rodriguez (foto). Vai daí que o Galo vai encarar o paraguaio Olimpia, tricampeão do torneio, na final. Mais um bom exercício de paciência e autoridade para o presidente do clube Alexadre Kalil, que, ao fim do jogo, declarou em entrevista: "Botar o Ronaldinho cinco dias na concentração, não é fácil não". Pensa o sufoco.