Gaeco diz que porteiro mentiu ao citar Bolsonaro em depoimento no caso Marielle
Tânia Rego/Agência BrasilA promotora Simone Sibilio, do Ministério Público do Rio, afirmou hoje que o porteiro do condomínio Vivendas da Barra, onde morava Ronnie Lessa, um dos dois acusados de matar a vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista Anderson Gomes, mentiu em depoimento ao citar o nome do presidente Jair Bolsonaro e pode ser processado por falso testemunho. Conforme o relato do porteiro divulgado ontem pelo Jornal Nacional, Élcio Queiroz, um dos acusados do crime, teria dito que iria a casa de Bolsonaro, mas entrou para se encontrar com o comparsa Ronnie Lessa. Simone, que é chefe do Gaeco, afirmou que serão apurados os motivos da mentira do porteiro. Em coletiva à imprensa, ela explicou que planilhas e áudios da portaria comprovam que Élcio autorizou a entrada de Lessa. O áudio do interfone do condomínio foi cruzado com outro áudio de Lessa pelo MP, e comprovou que era sua voz, e o horário bate com o anotado na planilha de entrada no condomínio. Mesmo assim, a simples menção do nome do presidente fez com que o depoimento tenha sido enviado no dia 10 deste mês ao Supremo, devido ao foro privilegiado. (Com Estadão)
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Postado por: Marco Eusébio, 30 Outubro 2019 às 18:30 - em: Principal