Indiciado com 18 aliados na semana passada por tentativa de fraude nas eleições presidenciais de 2020 dos Estados Unidos em que foi derrotado por Joe Biden, Donald Trump se apresentou ontem em uma prisão do condado de Fulton, na Geórgia, onde foi autuado por 13 acusações criminais e liberado após pagar fiança fixada em US$ 200 mil (cerca de R$ 1 milhão). Diferente dos outros três processos em que se tornou réu, dois na Justiça Federal e um em Nova Iorque, quando autoridades evitaram fazer sua fotografia para evitar que ele usasse na campanha do partido Republicano de olho nas eleições de 2024, desta vez Trump foi fichado e fotografo pela polícia, algo inédito para um ex-presidente dos EUA, e até ganhou um número de identificação na cadeia: P01135809. O magnata, que afirma ser vítima da Justiça e na quarta-feira escreveu nas redes sociais que seria “orgulhosamente preso amanhã à tarde na Geórgia”, republicou sua "mug shot" (foto feita na delegacia) no Instagram com um link para o site de sua campanha dizendo ter ficado preso "na prisão notoriamente violenta do condado de Fulto", apesar, segundo ele, de "não ter cometido nenhum crime". (Com agências internacionais)