"É uma experiência muito surreal, e você nunca sabe o que vai fazer até que uma coisa dessas aconteça", disse Donald Trump em sua primeira entrevista após sofrer um atentado a tiros e ser ferido de raspão, durante comício no sábado, na cidade de Butler, no estado da Pensilvânia. "Eu não deveria estar aqui, eu deveria estar morto", afirmou o ex-presidente dos Estados, candidato a voltar à Casa Branca, ao conversar nesta segunda-feira com repórteres, a caminho da convenção republicana no estado de Wisconsin. O atirador, que usava um fuzil AR-15, foi morto pelo serviço secreto logo após o atentado e identificado como Thomas Matthhew Crooks, de 20 anos, e era filiado ao Partido Republicano, o mesmo de Trump. Conforme apurou o FBI, Thomas é descrito como um rapaz tímido, que era vítima de bullying e havia sido rejeitado no clube de tiro na escola por não ser bom atirador. No atentado, cujas causas seguem sendo investigadas, uma pessoa morreu e duas ficaram gravemente feridas. Trump foi atingido de raspão na orelha direita, logo após começar seu discurso no evento. (Com G1 e agências)

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