Entidades médicas desmentem fala de Bolsonaro sobre vacina contra covid e HIV
Imagem de vídeo e SBIA Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) desmentiu a fala do presidente Jair Bolsonaro, que em sua live de quinta-feira relacionou as vacinas contra covid-19 ao vírus da imunodeficiência humana (HIV), e repudiou "toda e qualquer notícia falsa que circule e faça menção a esta associação inexistente". Na live, cujo vídeo foi tirado do ar neste domingo pelo Facebook e Instagram, Bolsonaro leu suposta notícia de que relatórios oficiais do governo do Reino Unido sugerem que as pessoas completamente imunizadas estão desenvolvendo a síndrome de imunodeficiência adquirida "muito mais rápido que o previsto". Em nota, o Comitê de HIV/aids da SBI disse que "não se conhece nenhuma relação entre qualquer vacina contra a COVID-19 e o desenvolvimento de síndrome da imunodeficiência adquirida" e esclareceu que pessoas com HIV/aids devem ser completamente vacinadas contra a doença, indicando, inclusive, "a dose de reforço (terceira dose) para todos que receberam a segunda dose há mais de 28 dias", conforme o texto, endossado pela Associação Médica Brasileira (AMB). "Repudiamos toda e qualquer notícia falsa que circule e faça menção a esta associação inexistente", completa a nota. Especialistas e outros políticos reagiram nas redes sociais afirmando que a informação era mentirosa, relatou O Globo. Leia no link abaixo a íntegra da nota da SBI.
IMPORTANTE || "Pessoas que vivem com HIV/AIDS devem ser completamente vacinados para COVID-19. Destacamos inclusive a liberação da dose de reforço (terceira dose) para todos que receberam a segunda dose há mais de 28 dias."
— Sociedade Brasileira de Infectologia (@SBInfectologia) October 24, 2021
Leia a nota de esclarecimento | https://t.co/xjp40B6c4t pic.twitter.com/eIFCJNXj89
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Postado por: Marco Eusébio, 25 Outubro 2021 às 12:50 - em: Principal