Enquanto o Aliança não sai do papel, partidos buscam atrair dissidentes do PSL

Divulgação/Arquivo
Enquanto o Aliança não sai do papel, partidos buscam atrair dissidentes do PSL
Apoiador de Bolsonaro em Santa Catarina, senador Jorginho Mello busca atrair bolsonaristas para o PL: 'depois é outro capítulo'

Diante da possibilidade de o Aliança pelo Brasil não conseguir o registro a tempo de participar das eleições de prefeitos e vereadores neste ano, o Estadão informa hoje que dirigentes de partidos como o Patriota, o Republicanos, o PRB, o PRTB e o PL se movimentam para atrair pré-candidatos alinhados ao governo de Jair Bolsonaro que pretendem deixar o PSL e reforçarem sua imagem de alinhados com o bolsonarismo. A coordenação do Aliança, diz o jornal, já indicou que, caso não consiga o registro no TSE até março, deve liberar seus pré-candidatos para entrarem nos partidos que quiserem e não há interesse em negociar com uma única sigla para evitar que seja formado um "novo PSL". Em Santa Catarina, o Estadão ouviu o senador Jorginho Mello (PL) que negociou uma migração em bloco dos bolsonaristas ao seu partido. "Aqui (em SC) o Bolsonaro fez 75%, o Estado é conservador", disse Mello. Indagado se a filiação dos bolsonaristas inclui a possível migração deles para o Aliança, quando a legenda sair do papel, ele afirmou: "depois é outro capítulo". "Agora temos que acolher eles, porque eles não querem ficar no PSL, porque tem essas encrencas todas", acrescentou. “Estou acolhendo para que eles possam disputar, para ser vereador, para ser prefeito", concluiu.



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Postado por: Marco Eusébio, 03 Fevereiro 2020 às 17:30 - em: Principal


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