Começou a valer nesta quarta-feira a volta dos impostos federais sobre o preço da gasolina e do etanol. Em Campo Grande, o preço médio da gasolina na bomba que girava em torno de R$ 4,80 voltou a passar de R$ 5 em alguns postos. Em rápido giro pela cidade, vimos postos com placa de gasolina a R$ 5,25, mas era possível encontrar nesta manhã os combustíveis com preços sem reajuste. É o caso do Posto Rui Barbosa, onde a gasolina comum continuava sendo oferecida oferecida a R$ 4,79 o litro até uma hora atrás, quando passamos por lá. "Tenho estoque antigo, mas o movimento está grande e a tarde deveremos receber o caminhão com nova carga e só depois disso vamos remarcar", disse ao Blog o dono do posto, Leandro Casagrande Dahm.

 

VOLTA DOS IMPOSTOS – Conforme anunciou ontem o ministro Fernando Haddad (Fazenda), a volta da cobrança dos impostos federais - o PIS e a Cofins - iria aumentar R$ 0,47 por litro o preço da gasolina; e o do etanol, R$ 0,02 por litro. Mais cedo, a Petrobras anunciou ontem uma redução de R$ 0,13 no litro da gasolina, reduzindo o impacto será de R$ 0,34 por litro, segundo o ministro. Em nível nacional, o preço final na bomba sobe R$ 0,25 por litro, segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). Em relação ao diesel, que continua isento dos tributos federais até o fim do ano com o gás de cozinha, haverá queda de R$ 0,08 por litro. Ao onerar mais o preço da gasolina que o do etanol, a ideia é incentivar a sustentabilidade ambiental e a proteção social, ao impor uma carga mais alta aos combustíveis fósseis. Caso fosse prorrogada até o fim do ano, a desoneração de impostos federais teria impacto de R$ 28,8 bilhões nos cofres públicos.