Educação para presidente Yves Drosghic (*)

Educação para presidente

Vamos mais uma vez às eleições presidenciais em outubro deste ano. No cenário eleitoral vislumbram-se quatro candidaturas com apelo popular: Dilma Rousseff (PT - atual presidenta), Aécio Neves (PSDB – oposição), Eduardo Campos/Marina Silva (PSB/REDE – dissidência do governo), e Randolfe (PSOL – extrema esquerda).
 
Na última pesquisa a presidenta, em que pese ter parcos 39% de aprovação, seria hoje reeleita com impressionantes 47% contra 29% dos adversários somados, o que não daria chance de segundo turno, segundo pesquisa Datafolha.
 
Entretanto, mesmo com o esgarçamento do PT no poder central, porque a grande massa ainda prefere seguir neste rumo a modificá-lo?
 
A resposta parece mais óbvia do que se imagina: falta projeto de país às candidaturas. Aécio com sua crítica aos 45 do segundo tempo sobre o “pibinho ridículo” do Brasil, sem ao menos questionar de forma enfática o legado da Copa do Mundo, demonstra total falta de projeto de Nação à sua candidatura.
 
Já Eduardo Campos, junto com sua vice Marina Silva, repete o discurso genérico de que as coisas devem avançar pelo meio, entre PSDB e PT, o que todos nos perguntamos é como?
 
Já Randolfe e o PSOL fazem a crítica pela crítica, às vezes até se apoiando e posições pouco institucionais como o advento dos referendos como solução para os males do Brasil. Se não for para fortalecer as Instituições brasileiras, vai acabar numa “venezualização”, o que já sabemos é um desastre.
 
Por fim, ainda há de vir uma candidatura capaz de romper com esse modelo de candidaturas mais comprometidas com o discurso maquiado a base de marketing e pesquisas eleitorais. Com um verdadeiro projeto de longo prazo que faça nossa economia crescer de modo sustentável e realizar a grande tarefa de colocar o Brasil como potência mundial.
 
E falo exatamente que não precisamos de NOMES, nem mesmo que venham do Poder Judiciário! Sim, devemos votar numa causa que moverá o povo: a EDUCAÇÃO!
 
Vejam o exemplo da Coréia do Sul, que desde a década de 1960 fez a opção por investir na educação e hoje, erradicou o analfabetismo, e saltou de mais pobre que nosso país a duas vezes mais rico! Fórmula mágica? Não! Projeto de longo prazo e investimento maciço na educação.
 
No Brasil, a única opção capaz de simbolizar este projeto de nação sem sombra de dúvidas é a do Senador Cristovam Buarque (PDT). Ele, que em 2006 alcançou 3% como candidato de uma nota só (educação), tem um projeto claro: FEDERALIZAÇÃO.
 
Por este projeto, em 20 anos, teremos escolas em tempo integral em todo o Brasil, para 100% de nossas crianças, que terão oportunidade de estudar e ajudar o país a ser uma grande potência.
 
Professores qualificados e bem remunerados, investimento maciço (6,3% do PIB), concentração das escolas de ensino básico no Ministério do Ensino Básico, em âmbito federal, são alguns dos itens importantes da FEDERALIZAÇÃO.
 
Sendo assim, como militante do Partido Democrático Trabalhista, rogo à Direção Nacional, para que lance a pré-candidatura de Cristovam Buarque à presidência da República em defesa deste projeto de nação. Vamos oportunizar ao eleitor a opção por votar em 4 anos que lançará o Brasil em 20 anos de desenvolvimento social. FEDERALIZAÇÃO JÁ!!
 
(*Yves Drosghic, advogado, é filiado ao PDT-MS e presidente da Fundação Brizola Pasqualini)


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Postado por: Yves Drosghic (*), 25 Fevereiro 2014 às 16:43 - em: Falando Nisso


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