O presidente da Meta – dona das redes sociais Facebook, Instagram, Threads e do aplicativo de mensagens WhatsApp – Mark Zuckerberg, anunciou hoje está encerrando em suas redes o programa de checage, de fatos para adotar "notas de comunidade", cmo foi feito por Elon Musk na rede X (antigo Twitter), permitindo mais liberdade em suas redes. Em vídeo, disse ainda que vai trabalhar com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, "para pressionar governos de todo o mundo".

 

O CEO da Meta também criticou a Europa, que tem adotado medidas contra fake news nas redes sociais, e sem citar diretamente o Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro, afirmou que "os países latino-americanos têm tribunais secretos que podem ordenar que as empresas retirem as coisas silenciosamente". "O que começou como um movimento para ser mais inclusivo tem sido cada vez mais usado para calar opiniões e excluir pessoas com ideias diferentes, e isso foi longe demais", afirmou. 

 

Zuckerbert, inclusive, levou três novos membros para o conselho de administração, dentre eles Dana White, CEO do Ultimate Fighting Championship (UFC), seu amigo pessoal e apoiador de Trump. Consultada pelo G1, a Meta confirmou em comunicado escrito pelo vice-presidente de assuntos globais da empresa, Joel Kaplan, as mudanças anunciadas por Zuckerberg. "Permitiremos que as pessoas se expressem mais, eliminando restrições sobre alguns assuntos que são parte de discussões na sociedade e focando a moderação de conteúdo em postagens ilegais e violações de alta severidade", disse Kaplan.