Depois de levantas informaçoes de 99 das 114 confederações e federações de agricultura, indústria, comércio e transportes do país, a Folha de S.Paulo relatou que o patronato brasileiro, composto hoje exclusivamente por dirigentes homens, expõe um sistema envelhecido, com baixa rotatividade e diversidade, cada vez mais político e sobre o qual pairam suspeitas de nepotismo, desvio de recursos e corrupção. Das 99 entidades, 41 têm presidentes com mais de oito anos no cargo. Dentre eles, 17 há mais de duas décadas no comando. O recordista, Fábio de Salles Meirelles, da Federação da Agricultura de São Paulo, ocupa o cargo há 43 anos. Pelo menos nove dirigentes e ex-dirigentes de entidades são suspeitos de corrupção e de outros crimes, diz o jornal. Entre as razões para o apego dos presidentes estão o volume de recursos movimentado pelo Sistema S (Sesi, Senac e Senai etc.) que recebeu R$ 16,4 bilhões em 2017, e a falta de disposição das multinacionais para assumir o comando das entidades, diz a Folha. 

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