Dicotomia não Ari Sandim (*)

Dicotomia não

A sociedade brasileira passa por um momento político/ético turbulento refletido também pela crise econômica por que passamos, onde a construção do “discurso” eu contra eles tem causado uma intolerância comportamental e didática nefasta ao salutar debate de ideias divergentes que pauta os regimes democráticos .
 
Essa dicotomia tem criado “agentes zumbis” defensores intransigentes de discursos que mais parecem “fanáticos” portadores de miopia que nada contribui para o enriquecimento da busca das soluções dos problemas enfrentado pelo país, pelo contrário, exacerba o sentimento não salutar de uma sociedade fraterna que é o coração do MUNDO.
 
Por isso, é chegado o momento de todos agentes políticos ou formadores de opinião refletirem na sociedade que queremos: ou mantemos tudo que aí está ou optamos por uma sociedade onde os poderes funcionem harmonicamente em favor do país e não ao grupo político lotado no poder central.
 
Entendo ser inevitável as mudanças em curso para o aprimoramento das instituições e seus agentes públicos/privados, pois a evolução da sociedade é uma constante, muitas das vezes adversa aos interesses de uma parte conservadora dessa sociedade ávida por transformação.
 
Sejamos partícipes da construção de uma nova nação, ampla e plural, onde prevaleça os interesses maiores e republicanos de uma sociedade que busque o bem comum de seu povo. Não podemos permitir que uma corruptela de pensamentos nos divida no eu contra eles e em uma dicotomia pior: o bem contra o mal. Somos mais que um ou outro. Somos seres humanos plurais e precisamos protagonizar as mudanças que almejamos.
 
(*Ari Sandim Primo é administrador de empresas e consultor político em Campo Grande-MS)
 

 



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Postado por: Ari Sandim (*), 08 Abril 2016 às 11:20 - em: Falando Nisso


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