Desembargadora de MS é alvo de novo processo do CNJ e outros estão na mira
Luiz Silveira/Agência CNJO plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em decisão unânime, autorizou a instauração de novo Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra a desembargadora do Tribunal de Justiça (TJMS) Tânia Garcia de Freitas Borges, investigada agora por indícios da prática de advocacia administrativa, corrupção passiva e ativa. O corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, diz que em procedimento enviado à Corregedoria pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) de MS, foram verificadas trocas de mensagens de celular da magistrada e um policial militar preso por corrupção, havendo, inclusive, insinuação de que outros desembargadores da mesma câmara do TJMS participavam ou sabiam de um esquema de corrupção no julgamento de um processo.
Ao cruzar essas informações com denúncias feitas em outra reclamação contra a magistrada, Martins afirma que foram verificados "indícios mais contundentes" a sobre as denúncias de ilegalidades perpetradas. Embora já afastada do cargo pelo CNJ por indícios de ter usado o cargo para remover para uma clínica um filho preso, sob acusação de tráfico, Humberto Martins reiterou a necessidade do afastamento da desembargadora, por colocar "em sério risco consa integral apuração dos fatos, bem como a dignidade, a legitimidade e a credibilidade do Poder Judiciário". Sobre a suposta participação de outros desembargadores nos referidos atos ilegais, estas serão apuradas em reclamação disciplinar própria e autônoma, diz o CNJ.
Deixe seu comentário
Postado por: Marco Eusébio, 11 Dezembro 2018 às 18:00 - em: Principal