Projeto proíbe que escolas públicas e privadas de Mato Grosso do Sul usarem coreografias que exponham as crianças e adolescentes à "erotização precoce" e atos “pornográficos” em danças, eventos e manifestações culturais, dentro e fora das instituições, foi aprovado hoje por 16 votos a 3 na Assembleia, em segunda votação, e segue à sanção do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) para entrar em vigor. Conforme o site da Alems, o autor da proposta, deputado bolsonarista Capitão Contar (PL), diz que seu projeto visa preservar os valores da família e do bom comportamento. Pelo texto, é considerado pornográfico ou obsceno, coreografias que aludam a prática de relação sexual ou de ato libidinoso. O texto gera polêmica. A professora de dança do ventre, Hana Aysha, disse ao jornal Correio do Estado, que se trata de uma censura velada e deixará a dança à mercê de interpretações erradas. “Se passarem pelo crivo dos diretores ou de qualquer um que não gostar, poderá denunciar como erotização de criança, o que é um crime”, afirmou.

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