Na sessão que retomou os trabalhos da CPI da Energisa na Assembleia Legislativa, o presidente da comissão, deputado Felipe Orro (PSD), anunciou ontem (3) a troca de laboratório para aferição de 200 relógios medidores de energia visando apurar supostas irregularidades que, conforme suspeitos parlamentares da comissão, seriam a causa da discrepâncias de preços cobrados pela concessionária de energia elétrica em Mato Grosso do Sul. A Escola Politécnica da USP, que segundo Orro é  credencida pelo Inmetro, deve fazer a aferição dos relógios ao custo de R$ 72 mil. Antes, a CPI iria contratar o laboratório de engenharia da USP de São Carlos (SP), mas a Energisa acionou a Justiça barrando o trabalho sob alegação de que a instituição não é credenciada do Inmetro. A CPI já recolheu pouco mais de 90 aparelhos e a coleta restantes deve começar amanhã.

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