No ano de véspera de sediar a Copa do Mundo, a fama de torcedores bandidos que atuam no Brasil rompe fronteiras. Um garoto de 14 anos, chamado Kevin Beltrán Espada, torcedor do San Jose, morreu após ser atingido no rosto por um "sinalizador" disparado por torcedores do Corinthians durante o jogo que acabou empatado em 1 a 1 na estreia do campeão mundial na Libertadores na noite anterior, em Oruro, na vizinha Bolívia. O coronel Hector Rios, um dos responsáveis pela segurança no local, confirmou à imprensa que o disparo partiu de torcedores corintianos. Nove brasileiros - oito homens e uma mulher - estão presos e não poderam deixar o país por enquanto são eitas as investigações. Vale frisar que a bandidagem travestida de torcedor existe na maioria dos principais clubes brasileiros (se não for em todos) e que, apesar de autoridades "jogarem para a torcida" anunciando na mídia que providências estão sendo tomadas para acabar com os criminosos das arquibancadas, eficácia ninguém viu até agora no país cujo governo diz estar apto a sediar a maior competição do mundo do esporte. A diretoria do Corinthians divulgou nota afirmando que lamenta profundamente a morte do garoto e se coloca à disposição para ajudar no que for possível, mesmo sabendo que nada apagará a dor causada pelo incidente.