Corinthians, enfim, conquista a América

Ari Ferreira/LanceNet Reprodução
Corinthians, enfim, conquista a América

 Por Joe William (*)

Com dois gols do cara mais decisivo do futebol brasileiro nos últimos anos, o Corinthians, enfim, alcançou a tão sonhada Libertadores da América. Emerson Sheik, que já havia sido vital nos últimos três campeonatos brasileiros em que foi campeão por Flamengo, Fluminense e pelo próprio Corinthians, desta vez foi herói numa conquista continental, sobre o Boca Juniors.

Um Boca que, como aconteceu antes com Vasco e Santos, acabou apequenado e entrincheirado por um Corinthians praticamente perfeito. Os argentinos quase nem chegaram à área corintiana após sofrer o segundo gol. Esperavam por um lampejo salvador do craque Riquelme, que não aconteceu.
Segundo melhor time da fase de grupos, com apenas quatro gols sofridos em todo o torneio, triunfou sobre o atual campeão Santos e, na decisão, contra o gigante Boca Juniors. 
Campeão invicto. Título indiscutível.
Digno de um grupo extremamente seguro e confiante, que, mesmo nos momentos adversos, não claudicou, e que vêm dando muitos exemplos aos outros clubes brasileiros em todas suas esferas. Desde diretoria, passando por comissão técnica e jogadores.
Apesar de todas as ressalvas sobre o ex-presidente Andrés Sanches, o atual diretor de seleções da CBF deve ser louvado. Acertou em cheio ao contrariar a ordem do futebol brasileiro de demitir técnicos. Manteve Tite, ,esmo após a vexatória eliminação para o Tolima na pré-Libertadores do ano passado.
O treinador, que hoje é, com folga, o melhor do país, demorou para conquistar crédito com a fiel torcida. Passou por outras pequenas crises em 2011, mas se fortaleceu com todas. Fechou com o elenco e venceu o Brasileirão.
Neste ano, acertou em cheio ao abusar, no bom sentido, dos reservas no Paulistinha, onde, ainda assim, terminou líder da primeira fase. E a inesperada eliminação para a Ponte Preta, logo de cara, teve efeito positivo.
Em vez de prejudicar a caminhada continental... contribuiu para o engrandecimento da equipe.
Que soube ter humildade, pés no chão e, principalmente, garra.
Fatores essenciais para se conquistar um título tão importante como a Libertadores.
(*Articulista do PAPO DE ARQUIBANCADA)

 



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Postado por: Marco Eusébio, 05 Julho 2012 às 07:20 - em: Papo de Arquibancada


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