Conselheiro afastado aciona Justiça para voltar a receber R$ 80 mil por mês do TCE-MS
Mary Vasques/TCE-MS
Um dos conselheiros afastados do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul (TCE-MS) após virar alvo da operação Terceirização de Ouro da Polícia Federal em dezembro de 2022, Ronaldo Chadid ingressou com mandado de segurança no Tribunal de Justiça (TJMS) para voltar a receber remuneração mensal de R$ 80 mil. Embora o teto do funcionalismo seja R$ 44 mil, vários penduricalhos fazem o valor elevado.
Na ação, conforme o site Campo Grande News, ele alega que em novembro de 2022 recebia R$ 80.552,47 mensais, incluindo subsídio (R$ 35.462,28), indenizações de função de colegiado (R$ 42.554,76), de função de direção (R$ 10.638,68), abono permanência (R$ 4.964,72), auxílios de assistência de saúde (R$ 3.546,23) e de alimentação (R$ 1.773,11), todos de caráter permanente. Somados e após descontos de R$ 18.387, a remuneração chegava aos R$ 80 mil.
Após afastado, ele diz na ação que que teve redução de 68% de sua remuneração. “Tem sido um desafio diário a sua sobrevivência, pois na atual situação de afastamento de seu cargo de conselheiro, é inviável buscar outro emprego para complementar sua renda, visto que sua situação ainda está indefinida e encontra-se apenas como um investigado por lavagem de dinheiro, sem nada poder fazer neste momento, além de aguardar a decisão do Superior Tribunal de Justiça”, diz o mandado de segurança distribuído ontem, ao Órgão Especial do TJMS, sob a relatoria do desembargador Luiz Tadeu Barbosa Silva. Consultado pelo site, o TCE-MS informou que ainda não foi notificado do processo.
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Postado por: Marco Eusébio, 19 Julho 2024 às 16:30 - em: Principal