Com a presença dos secretários de Saúde Geraldo Resende (estadual) e José Mauro Filho (municipal), o Método Wolbachia, da WMP/Fiocruz, fez hoje em Campo Grande ato simbólico da liberação de wolbitos – mosquitos Aedes aegypti infectados em laboratório com Wolbachia, uma bactéria que reduz a capacidade do inseto de transmitir doenças como a dengue, zika e chikungunya. Desta vez, 15 bairros da Capital serão atendidos. "Estamos entusiasmados com os resultados deste projeto. Assim, queremos evoluir e expandir esta iniciativa para outras cidades do Estado", disse Resende. O gestor da WMP/Fiocruz no Brasil, Gabriel Sylvestre, diz que o wolbito se estabeleceu de forma positiva na Capital. "Após a soltura, a gente espera que o wolbito se estabeleça, cruze e tenha filhotes com a Wolbachia. Assim, constatamos que há bairros com excelentes resultados, com índice de 60%", afirmou, informando que os mosquitos híbridos já são maioria nesses locais e dizendo que o engajamento da população em relação ao projeto também tem sido positivo. Conforme a assessoria do Método Wolbachia, na fase um mosquitos foram foram soltos em sete bairros onde hoje 60% são wolbitos e na fase dois, em dez bairros, a persistência deles chega a 70%.

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