Como grandes negócios são movidos muitas vezes por grandes dívidas, que no caso das Lojas Americanas chega a R$ 43 bilhões, além do BTG, outros bancos credores estão travando uma guerra judicial com a empresa. O Santander e o Safra entraram com recursos na Justiça para suspender a recuperação judicial das Americanas. Conforme o Estadão, em dois documentos com data de hoje, Santander argumenta que o “pior já aconteceu” e alega que a Justiça do Rio de Janeiro não é a mais apropriada para julgar o pedido da rede de varejo, que deveria ocorrer em São Paulo, onde a maior parte das decisões da rede é tomada. O Safra alega que seria necessária uma perícia mais detalhada para saber as condições reais da rede varejista e diz que ela não apresentou os três últimos balanços, um dos requisitos em um processo de recuperação judicial. O Globo diz ainda que o Santander acionou a Justiça de SP pedindo a produção antecipada de provas com vistas a uma ação indenizatória contra a companhia e seus acionistas. O banco pede até acesso a mensagens de WhatsApp de acionistas e executivos da empresa, alegando que "que não é razoável supor" que eles não dariam falta de R$ 20 bilhões, da "inconsistência contábil" revelada há duas semanas, que detonou a crise na rede.

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