Por Joe William (*)

 

Melhor e mais consistente time da América do Sul desde o ano passado, o Corinthians sucumbiu perante a maestria de Riquelme e o peso de enfrentar o Boca Juniors dirigido pelo lendário Carlos Bianchi, e acabou precocemente eliminado da Copa Libertadores.

 

Na teoria mais forte com as entradas de Gil, Renato Augusto e Alexandre Pato, o time de Tite, no entanto, não conseguiu desenvolver neste semestre a mesma coesão, aplicação tática e controle de jogo tão marcantes no vitorioso ano de 2012.

 

Se o sonho do bi continental foi arruinado e resta somente o Paulistinha de consolo, neste primeiro momento, o clube irá, em contrapartida, poder focar-se desde o início no Brasileirão, levando vantagem sobre seus dois principais concorrentes, Atlético-MG e Fluminense, ainda concentrados no torneio sul-americano.

 

É possível que Tite tente readaptar a equipe ao 4-4-2, esquema utilizado quando do melhor momento do time em 2013, aproveitando o retorno de Renato Augusto que, lesionado, fez muito falta, e re-colocando Pato no time titular ao lado de Guerrero no ataque.

 

Apesar da provável saída de Paulinho (foto) para a Europa, que poderá não ser tão sentida graças ao excelente trabalho da comissão técnica corintiana, o Corinthians vai largar favoritíssimo no campeonato nacional. 

 

(*Articulista do Papo de Arquibancada)