Por oito votos a cinco, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu ontem aposentar compulsoriamente a desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges, do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul (TJMS), por entender que a magistrada usou do cargo para beneficiar o filho, preso acusado de tráfico de drogas, transferindo-o para uma clínica psiquiátrica. A aposentaria compulsória é a pena máxima prevista para a magistratura. Com a decisão do CNJ, Tânia Borges, que estava afastada do cargo desde 2018, terá direito a receber a aposentadoria com proventos proporcionais. O advogado da desembargadora, André Borges, enviou ao site G1 MS a seguinte nota: "A defesa está surpresa e bastante contrariada com a decisão, que será combatida perante o Judiciário, considerados o exagero e inadequação da condenação."

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