O plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por nove votos a cinco, incluindo os votos da presidente do colegiado, ministra Cármen Lúcia, e do corregedor João Otávio de Noronha, atendeu hoje pedido da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso do Sul (OAB-MS) para desobrigar advogados do estado a digitalizar autos físicos conforme exigência do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região (TRT24). "Esse precedente vai repercutir em todo o Brasil", comemorou o conselheiro federal da OAB do MS, Ary Raghiant Neto, presente à sessão do CNJ. O presidente da OAB-MS, Mansour Karmouche, paranizou, em nota, o corpo jurídico da Seccional, representado pelo Advogado Tiago Koutchin, que elaborou a peça, e aos conselheiros pela ratificação da medida, e também destacou o papel de Raghiant representando o Conselho Federal da OAB perante o CNJ, "pelo profícuo trabalho que foi desenvolvido em prol da advocacia e da sociedade".

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