Ao falar a jornalistas sobre a possibilidade de aderir ao grupo formado por MDB, PSDB e União Brasil, o presidenciável do PDT, Ciro Gomes, não descartou a hipótese, mas alertou ontem (27) sobre as diferenças existentes entre o que ele pensa e o que pré-candidatos do grupo pensam. Citou como exemplo a chapa Lula (PT) com Geraldo Alckmin (PSB) de vice, ao alertar que a terceira via não pode se tornar algo "estranho" aos olhos do eleitor como "um encontro entre jabuti e girafa, de cágado com arame farpado". 

 

Citando o presidenciável tucano, Ciro, exemplificou: "Hoje eu diria que está muito distante o ponto de partida, sobre o que eu penso e que o Doria pensa, por exemplo. Política de preços da Petrobras: eu considero crime e eles querem manter. Privatização da eletrobras sou radicalmente contra e se privatizar eu estatizo". E emendou: "A gente tem que tomar cuidado para que esse encontro não seja de jabuti com girafa, cágado com arame farpado. Esse tipo de conchavo é que Lula ta fazendo com Alckmin. O povo não entende isso. O povo até entende que diferentes se reúnem desde que haja uma causa. No caso brasileiro tem que ser necessariamente um projeto".

 

"A gente tem que tomar cuidado para que esse encontro não seja de jabuti com girafa, cágado com arame farpado. Esse tipo de conchavo é que Lula ta fazendo com Alckmin. O povo não entende isso. O povo até entende que diferentes se reúnem desde que haja uma causa. No caso brasileiro tem que ser necessariamente um projeto", disse o pré-candidato do PDT. Ciro acrescentou que sua poisção não é "questão de vaidade ou ser dono da verdade", mas se refere a necessidade de "construir um projeto de Brasil para esse centro, o que, momentaneamente, está distante". (Com Correio Braziliense)