O cinegrafista Leandro Matozo, da GloboNews, foi agredido com uma cabeçada de militante bolsonarista durante os eventos alusivos à padroeira do Brasil na cidade de Aparecida, em São Paulo. A confusão começou quando agressor disse ao cinegrafista e ao repórter Victor Ferreira que que, se pudesse, mataria os dois. Ao ouvir a ameaça, o repórter pediu ajuda a policiais que estavam próximos, quando o agressor deu uma cabeçada no rosto do colega. No Twitter, Victor disse que acionou uma equipe da PM, mas os policiais não quiseram conduzir o agressor à delegacia para não "prender a viatura". "O agressor foi liberado antes mesmo que nós e ainda pegou carona no carro da PM para voltar ao santuário", escreveu. O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP) divulgou que o agressor se chama Gustavo Milsoni e trabalha como professor na Escola Estadual Cid Boucault, em Mogi das Cruzes. Pelas redes sociais, o sindicato exigiu da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo e do governo de João Dória que a agressão "não seja relativizada ou negligenciada para que, desta forma, o agressor responda judicialmente na medida de seus atos".

Registramos uma ocorrência na PM, que não quis conduzir o agressor para a delegacia para não “prender a viatura” no DP, alegando uma tal resolução 150. O agressor foi liberado antes mesmo que nós e ainda pegou carona no carro da PM para voltar ao santuário.

— Victor Ferreira ???????? (@VictorFerreira) October 13, 2021

O Sindicato dos Jornalistas exige da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo e do governo de João Doria que esta agressão não seja relativizada ou negligenciada para que, desta forma, o agressor responda judicialmente na medida de seus atos.

— Sindicato dos Jornalistas SP (@JornalistasSP) October 12, 2021

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