Conhecido há décadas como "rei da fronteira" na região que une as cidades de Ponta Porã (MS) e Pedro Juan Caballero (Paraguai), o empresário Fahd Jamil se apresentou hoje de manhã em Campo Grande à Polícia Civil, devido a um mandado de prisão em aberto desde o ano passado, quando foi alvo de uma das fases da Operação Omertà, acusado de aliança com o empresário Jamil Name, que está preso, em crimes como o do assassinato do ex-chefe de seguraça da Assembleia Legislativa, Ilson Martins Figueiredo, ocorrido em 11 de junho de 2018. O empresário chegou em um avião no Aeroporto Santa Maria, onde era esperado por uma equipe do Garras, após negociação da polícia e seus advogados, Gustavo Badaró e André Borges, que aguardam decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de um pedido de habeas corpus e prisao domiciliar por conta da idade avançada do cliente, que fará 80 anos em junho, e do estado de saúde do empresário, que tem efizema pulmonar. Em carta aberta divulgada pelos advogados (leia na imagem acima), Fahd afirma ser "um homem idoso, doente e sob perseguição de criminosos", conhecido por colaborar com a segurança na região de fronteira e não ter antecedentes criminais.

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