A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) do Ceará informou ontem que depois do início da paralisação de policiais e bombeiros militares na terça-feira, o estado registrou 51 assassinatos em um período de 48 horas, o que dá uma média de 25,5 por dia. Os casos se enquadram como homicídio doloso, feminicídio, lesão corporal seguida de morte e latrocínio. Antes do motim, a média de assassinatos no Ceará era seis por dia. Desde a manhã de ontem, militares das Forças Armada atuam no policiamento urbano de Fortaleza. A presença de tropas federais foi uma solicitada pelo governador Camilo Santana (PT) ao governo federal, que decretou Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no Ceará até o dia 28. Também a pedido do governador, o ministro Sérgio Moro enviou 120 agentes da Força Nacional que ficarão por 30 dias no estado para reformar o patrulhamento ostensivo. (Com Agência Brasil)

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