Por unanimidade, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta segunda-feira manter a prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil - RJ), do irmão dele e conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão, suspeitos de serem mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, em 13 de março de 2018, quando também foi morto o motorista dela, Anderson Ramos; e do delegado Rivaldo Barbosa, que assumiu o comando da Polícia Civil um dia antes do crime e teria planejado o assinato e garantido impunidade aos mandantes. Os ministros Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino e Luiz Fux seguiram o voto do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, que determinou a prisão preventiva dos três neste domingo na operação Murder Inc da Polícia Federal. Os ministros seguiram parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), segundo o qual se os três “permaneçam em liberdade, continuarão a obstruir os trabalhos de Polícia Judiciária, valendo-se do poderio econômico de que dispõem e dos contatos com as redes ilícitas existentes no Município do Rio de Janeiro”. (Com Agência Brasil)

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