A Casas Bahia entrou com pedido de recuperação extrajudicial para dívidas que somam R$ 4,1 bilhões em acordo com seus dois principais credores: o Banco do Brasil e o Bradesco. Antes da renegociação, a empresa desembolsaria, até 2027, R$ 4,8 bilhões. Agora, terá de arcar, no mesmo prazo, com R$ 500 milhões. Em comunicado ao mercado divulgado na noite anterior, o presidente da empresa, Renato Franklin, explicou que o acordo melhora o fluxo de caixa da empresa em R$ 4,3 bilhões nos próximos quatro anos, sendo R$ 1,5 bilhão apenas este ano. Disse ainda que o prazo de pagamento da dívida foi ampliado de 22 meses para 72 meses. Também houve redução de 1,5 ponto percentual no custo médio da dívida, com economia de R$ 60 milhões ao ano, e os credores poderão converter parte dos créditos em ações. Os dois bancos detêm 54,5% da dívida da Casas Bahia e concordaram com a renegociação. Com 1.078 lojas físicas, a Casas Bahia reportou no quarto trimestre de 2023 um prejuízo líquido de R$ 1 bilhão. Em 2023, o prejuízo somou R$ 2,6 bilhões. (Com Estadão e O Globo)

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