O atacanter Bruno Henrique, do Flamengo, e parentes dele, são alvos da operação Spot-fixing deflagrada hoje pela Polícia Federal e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) que investiga manipulação de apostas. A suspeita é de que o jogador levou um cartão amarelo e um vermelho em seguida para beneficiar apostadores, entre eles seus parentes. No jogo contra o Santos pelo Brasileirão, no dia 1 de novembro do ano passado, o jogador levou um cartão amarelo por falta em Soteldo, reclamou acintosamente e foi expulso pelo árbitro Rafael Klein.

Relatórios da International Betting Integrity Association (IBIA) e Sportradar, que fazem análise de risco, aponta suspeitas de manipulação do mercado de cartões na partida. Doze mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça do DF foram cumpridos no Rio de Janeiro (RJ) e em quatro cidades mineiras: Belo Horizonte, Vespasiano, Lagoa Santa e Ribeirão das Neves. Entre os endereços alvo da PF no Rio, estão o Ninho do Urubu, CT do Flamengo, a Gávea, sede social do clube, e a casa do jogador na Barra da Tijuca, onde foram apreendidos computador e celular.

Pela assessoria, o atacante informou que, por enquanto, não emitirá pronunciamento. O Flamengo divulgou que está tomando ciência dos fatos e que o atleta viajou hoje com a delegação para Belo Horizonte, onde o time enfrentará amanhã o Cruzeiro. (Com GE e ABr)

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