Com 277 votos "sim", 129 "não" e 28 abstenções, a Câmara dos Deputados decidiu na noite anterior manter a prisão preventiva do deputado federal Chiquinho Brazão (agora sem partido-RJ), decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo. Chiquinho, que está no presídio federal de Campo Grande (MS), é acusado, junto com o irmão Domingos Brazão, de encomendar o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSol-RJ), que também vitimou o motorista dela, Anderson Gomes, em 2018. Dos oito deputados de Mato Grosso do Sul, votaram contra a prisão os três bolsonaristas: votaram contra os bolsonaristas Luiz Ovando (PP) Marcos Pollon e Rodolfo Nogueira (ambos do PL). Votaram a favor Camila Jara e Vander Loubet (ambos do PT), Beto Pereira, Dagoberto Nogueira e Geraldo Resende (os três do PSDB). Para manter a prisão preventiva, são necessários os votos da maioria absoluta da Câmara (257 votos). Oitenta deputados faltaram à sessão, em uma posição que favorecia Chiquinho, mas a manobra não deu resultado.

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