A Câmara dos Deputados ressuscitou um projeto que pode retirar dos governos estaduais o poder sobre a Polícia Militar, que passaria a ser gerida por comandantes-gerais, escolhidos por lista tríplice para um mandato de dois anos, e teria autonomia orçamentária, informa manchete de hoje do Estadão. Essa lista será encaminhada ao governador depois de uma votação interna sigilosa, que envolverá todos os oficiais da ativa. Poderão concorrer os dez coronéis mais antigos. Ainda segundo o jornal, a Casa acelera a votação da proposta, que pode ocorrer nesta terça-feira. Parlamentares da comissão de segurança pública e representantes de entidades policiais foram ao Palácio da Alvorada em junho defender a aprovação de uma nova lei para as PMs, e pressionaram o presidente Jair Bolsonaro, que tenta a reeleição, a agir pela votação do texto como um aceno às bases. O governo federal acompanhou a preparação do projeto, que é criticado por governadores e especialistas.

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